quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Núcleo celular


O núcleo celular


O núcleo é o que controla as atividades celulares e o “arquivo” das informações hereditárias, que a célula transmite às suas filhas ao se reproduzir.





Células eucariontes e procariontes
                                              
 A membrana celular é presente nas células eucariontes, mas não existem nas procariontes.
  • Na célula eucarionte, o material hereditário está separado do citoplasma por uma membrana – a carioteca.

  • Já na célula procarionte o material hereditário se encontra mergulhado diretamente no líquido citoplasmático elas não possuem a carioteca, onde esta tem função de proteger o material nuclear.
    Célula Eucarionte animal


    Célula Eucarionte Vegetal

 Célula Procarionte



Os componentes do núcleo

O núcleo das célula que não estão em processo de divisão apresenta um limite bem definido, devido à presença da carioteca ou membrana nuclear, visível apenas ao microscópio eletrônico.
A maior parte do volume nuclear é ocupada por uma massa filamentosa denominada cromatina. Existem ainda um ou mais corpos densos (nucléolos) e um líquido viscoso (cariolinfa ou nucleoplasma).

A carioteca
A carioteca é um envoltório formado por duas membranas lipoprotéicas  organização molecular é semelhante as demais membranas celulares. Entre essas duas membranas existe um estreito espaço, chamado cavidade perinuclear.
A face externa da carioteca, em algumas partes, se comunica com o retículo endoplasmático e, muitas vezes, apresenta ribossomos aderidos à sua superfície. Neste caso, o espaço entre as duas membranas nucleares é uma continuação do espaço interno do retículo endoplasmático.


Poros da carioteca

A carioteca é perfurada por milhares de poros, através das quais determinadas substâncias entram e saem do núcleo.

      Cromatina
A cromatina é um conjunto de fios, cada um deles formado por uma longa molécula de DNA associada a moléculas de histonas, um tipo especial de proteína. Esses fios são os cromossomos.



Os nucléolos
  • Na fase que a célula eucariótica não se encontra em divisão é possível visualizas vários nucléolos, associados a algumas regiões específicas da cromatina. Cada nucléolo é um corpúsculo esférico, não membranoso, de aspecto esponjoso quando visto ao microscópio eletrônico, rico em RNA ribossômico. 
Quando ocorre a espiralação cromossômica os nucléolos vão desaparecendo devagar. Isso acontece durante os eventos que são chamados de divisão celular. O reaparecimento dos nucléolos surge no final da divisão do núcleo.



Cromossomos da célula interfásica
  • O período da célula em que ela não está em processo de divisão é denominado interfase. A cromatina da célula interfásica é uma massa de filamentos chamados de cromossomos.


Cromossomos da célula em divisão
Quando a célula vai se dividir, o núcleo e os cromossomos se modificam. Para a divisão celular ocorrer inicia-se a condensação dos cromossomos, que começam a se enrolar sobre si mesmos, tornando-se mais curtos e grossos, até assumirem o aspecto de bastões compactos.

Constrições cromossômicas
Em meio à condensação cromossômica, as regiões eucromáticas se enrolam mais frouxamente do que as heterocromáticas, que estão condensadas mesmo durante a interfase. No cromossomo condensado, as heterocromatinas, devido a esse alto grau de empacotamento, aparecem como regiões “estranguladas” do bastão cromossômico, chamadas constrições.


Centrômero e cromátides

  • Na célula que está em processo de divisão, cada cromossomo condensado aparece como um par de bastões unidos em um determinado ponto, o centrômero. Essas duas metades cromossômicas, chamadas cromátides-irmãs são iguais e surgem da duplicação do filamento cromossômico original, que ocorre na interfase, pouco antes de a divisão celular se iniciar. 
  • Durante o processo de divisão celular, as cromátides-irmãs se separam: cada cromátide parte para uma das células-filhas que se formam.

  • O centrômero fica localizado em uma região heterocromática, portanto em uma constrição que contém o centrômero é chamada constrição primária, e todas as outras que porventura existam são chamadas constrições secundárias.

 



Dhandara Ricciardi


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